Saturday, August 4, 2018

612.



alice dos reis
anexo D 
22 de julho, 18-22h

“Os anexos devem ser identificados por uma letra do alfabeto em caixa alta e logo depois dela, separado por um hífen, deve vir o nome do documento”.


Alice dos Reis (Lisboa, 1995) vive e trabalha em Amesterdão. Em 2018, completou o mestrado em Belas Artes no Instituto Sandberg, em Amesterdão, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian.
O seu trabalho, maioritariamente em filme, tem sido mostrado em vários museus e plataformas culturais em Portugal e na Europa, entre os quais: MAAT (PT), Centro Cultural de Belém (PT), EYE Filmmuseum (NL), Spektrum - Art Technology Community (DE), Rua das Gaivotas6 (PT), no projecto Old School, Galeria Zé dos Bois (PT) e Arquipélago - Centro de Artes Contemporâneas (PT). Em Julho de 2018, Alice apresenta "Pálpembrana" a sua primeira exposição individual na Galeria Boavista, parte das Galerias Municipais de Lisboa.

anexo, um projecto de Marta Espiridião e Ana Cristina Cachola
O anexo é um espaço temporário, programado para funcionar durante alguns meses, com exposições de duração limitada. Estas exposições são em si anexas a outras exposições institucionais ou galerísticas, funcionando como um acrescento, uma possibilidade de mostrar algo que não foi incluído na exposição primeira por qualquer razão, um trabalho antigo ou até uma nova obra. O anexo D será da responsabilidade de Alice dos Reis, cuja primeira exposição individual, “Pálpembrana”, inaugura a 16 de Julho na Galeria da Boavista, com curadoria de Sara Antónia Matos e Pedro Faro.

O anexo surgiu duma conversa informal, de afectos e da orgânica conversacional entre duas pessoas com vários interesses comuns: da fenomenologia feminista a ter um espaço onde passar os Sábados à tarde quando chegasse o bom tempo. É o resultado entre a necessidade de programar e o comedimento com que se programa, surge da vontade de criar espaços onde se possam não só mostrar obras, mas onde se possa ver, conversar, dançar, festejar, conhecer, relacionar.

O anexo é no quintal do pequeno apartamento situado na Rua Actriz Virgínia nº15 r/c direito, na casa da Marta Espiridião.

611.



Diagonale/espace critique
Un combat culturel

Egídio Álvaro 

In Latitudes, nº 4
Paris, juillet 1998

“L’histoire de la Performance au Portugal, bien que toute récente, est très riche de renseignements. Les pouvoirs dont je parle, malgré les espoirs suscités par la révolution, ont tout fait pour étouffer cette forme d’expression qui mettait en cause les privilèges acquis, les certitudes, les petites clientèles, leur vision étroite et réductrice de la création artistique et de son importance dans la vitalisation de la culture”.


http://www.revues-plurielles.org/_uploads/pdf/17_4_7.pdf

Friday, June 22, 2018

610.

 dreams, dust and birds

 
Dreams, dust and birds | 2018 from West Coast on Vimeo.



3 performances que fizeram parte de uma exposição que fechou o primeiro ciclo de eventos em torno das aves e do risco de desaparecimento de algumas espécies. / 27 de Maio, 18h - 22h / Quinta do Ferro, Lisboa
Com a participação de: Álvaro Fonseca, David Janesko, Francisco Pinheiro, Karen Piper, Laura Marques, Marshall Elliott, Nuno Barroso, Paulo Morais.
http://www.west-coast.pt

Saturday, June 2, 2018

609.



demythologize that history and put it to rest
ângela ferreira
márcio carvalho


Palácio da Ajuda, Lisboa na Estátua D. Carlos I
2 de Junho, 2018, 16h

Demythologize That History and Put It to Rest desafia as memórias criadas por estátuas, monumentos, memoriais, nomes de ruas e outros sistemas mnemónicos eurocéntricos implementados nas cidades de Lisboa e Berlim.



SÚPLICA (homenagem a Noémia de Sousa), 2018
ÂNGELA FERREIRA, com leituras de Soraia Tavares

"Uma visita recente ao bairro da Mafalala em Maputo levou-me ao portão da casa onde viveu Noémia de Sousa (Maputo 1926) e desencadeou em mim um desejo de homenagear esta grande poetisa que ainda hoje é reconhecida como a mãe da poesia Moçambicana. Noémia de Sousa nasceu em Maputo a 20 de Setembro de 1926. Foi escritora, militante contra o regime colonial e jornalista. Foi uma das almas políticas e culturais do famoso Bairro da Mafalala. Amava a música de Billie Holliday e a canção ‘Let my people go’ de Paul Robeson. Apesar de profundamente afetada pelo sofrimento dos seus compatriotas Moçambicanos a sua poesia revela sempre a esperança da sua libertação. O seu único livro de poemas Sangue Negro foi publicado pela primeira vez em 2001 pela Associação de Escritores Moçambicanos. Morreu em Cascais a 4 de Dezembro de 2004. A estrutura de metal minimalista construída para servir de palco à leitura dos seus poemas aprisiona o pedestal da estátua de D. Carlos, fazendo com que possamos experimentar uma extensão do pedestal escultórico e permitindo que a voz e as palavras desta mulher Moçambicana - Noémia de Sousa - sejam ditas da mesma altura que a própria estátua, contrariando assim a presença da figura do símbolo do poder colonial." ÂF 





 


UM BAILOUT DE MEMÓRIAS
MÁRCIO CARVALHO
Audio: Cortesia de Elsa Peralta e Projecto “Narratives of loss, war and trauma: Portuguese cultural memory and the end of empire” (ref. IF/01530/2014)

"O espaço público é um arquivo público. Um arquivo que vive no presente, que foi ditado para que todos nós possamos experienciar, formar e avaliar o passado. Em Lisboa e Berlim estátuas, monumentos, nomes de ruas, palácios, jardins tropicais, etc. ostentam um passado cristalizado e dão-nos orientações presentes de como navegar na história hegemónica de seus impérios e como acreditar e perpetuar suas doutrinas. Se olharmos para estátuas como Otto Von Bismarck e Rei Dom Carlos I entendemos que a contextualização das mesmas é vaga e enaltece suas perspectivas de conquista de outros territórios e de seus feitos gloriosos, imperialistas. Diz-se que faz parte da história. Uma história mal contada, onde o Victor observa todos nós de cima - nós que vivemos nestas cidades, nós que as formamos, nós (ou grande parte de nós) que aparentamos ser invisíveis face às grandiosas narrativas. Mas nós também nos recordamos. Ao que parece a memória não é apenas uma actividade cerebral, nem tão pouco é um repositório fixo de informação. A memória como arquivo é uma metáfora, e como todas as metáforas, apesar de formarem a realidade não deixam de ser uma relação de semelhança, uma comparação abreviada, uma analogia. Este trabalho usa memórias autobiográficas de pessoas reais para recontextualizar a estátua de Dom Carlos I e sua ideologia do ultramar, usa a elasticidade particular do que chamamos “memória” para reconsolidar as grandiosas memórias imperiais e debater suas consequências no presente." MC


[imagem de Ângela Ferreira]

Apoio: Goethe Institut | prohelvetia | Senate Department for Culture and Europe, Berlin

Friday, June 1, 2018

608.


sabotagem
diogo bolota


2 de Junho, 17h:30
In ECO (DA IDEIA À OBRA DE ARTE), curadoria da turma da Pós-graduação em Curadoria de Arte da Universidade Nova de Lisboa

Em 2015, no âmbito da programação d’A Expedição, Sabotagem foi apresentada no Porto, no espaço A Ilha dos Maus Hábitos, situado na garagem do Passos Manuel.
Três anos depois, a performance repete-se este sábado, 2 de Junho. Pela primeira vez em Lisboa, Sabotagem é apresentada na exposição coletiva ECO (DA IDEIA À OBRA DE ARTE), a convite dos alunos da Pós-graduação em Curadoria de Arte da Universidade Nova de Lisboa. A inauguração está marcada para as 16:00 e o momento da transformação para as 17:30.
Sabotagem de Diogo Bolota, com a participação de Carlos Gaspar, é uma escultura sem tempo, alvo de uma transformação que podia sempre regressar ao seu ponto inicial. A escultura poderia mesmo assumir uma outra configuração que não aquela em que é efetivamente transformada.
Trata-se de um jogo entre os actos de erguer e de desfazer – sempre com a intenção de voltar a construir e não de destruir –, cuja ligação entre os dois momentos está na dança da linha e do plano.

[imagem de bruno lopes]

GALERIA LIMINARE
03 JUNHO - 08 SETEMBRO 2018
Alameda das Linhas de Torres, 156
1750-149 Lisboa
+351 217 541 350


Thursday, May 24, 2018

607.

estivemos temporariamente offline, mas estamos de volta! | we were temporarily offline, but we are back!


Monday, February 19, 2018

606.

call for papers [pt | eng]:

colóquio internacional 
intimidade e performance
international colloquium 
performing intimacy

 http://ceh.ilch.uminho.pt/eventos_show.php?a=317


Universidade do Minho, Guimarães, 4 a 5 de outubro de 2018 | Minho University, Guimarães, Portugal, 4th and 5th of October 2018